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Rampa Cultural - Mural da Poesia
Abra seu coração. Mostre o que há de bom dentro dele.

BALA PERDIDA


O estampido distante
O projetil a ermo
O corpo inocente, o impacto
A queda, a dor, a perda
Lágrimas sem embalo.
A bala, chega invisível
Traiçoeira, covarde
Invadindo vidas,
Abalando lares
A bala... Abala.
Como poluição no planeta
Está em todos os lados:
Nas ruas, nas praças
Nas igrejas, nos cemitérios
Nas escolas, nas casas
Nos parques
Impedindo a alegria
Dos barquinhos em embalo
A bala sabor chumbo
Não é calibre hortelã
É amarga.
Vem zumbindo como vespas
Ardente como larvas de vulcão
Assassina bala perdida
Perdestes teu rumo
Em gabinetes sem direção.


Autor: Edson Lopes de Oliveira
Enviada: Terça, 15 de Maio de 2007 às 10:22:52
E-mail: adriana@ana.gov.br


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