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Rampa Cultural - Mural da Poesia
Abra seu coração. Mostre o que há de bom dentro dele.

Nada Além do Pó


O ser e o nada
Ou nada ser
Serei.
Próprio de mim,
Impróprio.
Propina suja do poder.
Tudo ou nada
Tudo sou
Sou o que sou
Sem nada
Apenas pudor. Apenas
Assim, sou o verbo
O próprio ser que sou
Pó.


Autor: Edson Lopes de Oliveira
Enviada: Terça, 27 de Março de 2007 às 09:50:08
E-mail: adriana@ana.gov.br


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