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Claudia Ohana é a estrela da PLAYBOY de novembro (Divulgação) (Crédito da foto: André Passos) Além de falar da polêmica dos pêlos pubianos, ela explica porque não aprovou seu primeiro ensaio. 
A atriz Cláudia Ohana, capa da edição de novembro da PLAYBOY, admitiu na coletiva de imprensa realizada ontem que pensou muito em como exibir seus pêlos pubianos - em seu primeiro ensaio para revista, feito em 1985, houve polêmica quanto à estética mais natural da sua "zona do agrião". "A questão foi colocada em pauta abertamente", contou. "Fiquei em dúvida se iria mostrar o oposto daquilo que as pessoas tinham visto há 23 anos".
No final, decidiu pela espontaneidade. "Eu iria ficar nua e crua, exatamente do jeito que sou. Tenho que ser eu mesma, ué!". Perguntada se a questão da depilação chegou a influenciá-la para a preparação das sessões, Cláudia respondeu com ironia. "Não fiz nenhum 'shape' especial, eu usei o meu 'shape' de todos os dias", soltou, arrancando risadas de todos. "Antes, ninguém havia me pedido para me depilar para as fotos". Como a própria musa argumentou, a escolha do agreste cearense como locação do ensaio corroborava com seu estilo mais autêntico. "Queria brincar com o cru. O ambiente tinha de ser o mais árido possível: pé no chão, suor, cabelo sujo, nada de cílios postiços". Ela não gostou Para Cláudia, a decisão de posar nua aos 45 anos teve um motivo fundamental: a insatisfação com o ensaio de 1985 - feito para a PLAYBOY americana. "Eu não gosto daquelas fotos", declarou, categórica. "Eu estava apenas começando a minha carreira, não podia exigir nada", revela. Desta vez, na PLAYBOY que chega às bancas no dia 4, as coisas foram diferentes: ela conseguiu influenciar a escolha do cenário e o conceito do ensaio. O resultado é de uma beleza genuína: "Sou uma mulher natural, mais orgânica, sem agrotóxicos, e acho que os homens gostam disso", brinca a atriz. Aos 45 anos, Cláudia desafiou o tabu da idade e expressou sua sensualidade. "Eu me cuido à beça desde os meus 15 anos", idade em que fez seu primeiro trabalho na TV Globo. Dois anos antes, ela havia ingressado no famoso teatro de tablado do Rio de Janeiro. Com "Erêndira", dirigido pelo seu então marido, o cineasta Ruy Guerra, ela ganhou fama mundial. Depois estabeleceu uma sólida carreira na TV com sucessos como "Amor com Amor se Paga", "Vamp" e "Rainha da Sucata", entre outras. Artista completa, além de interpretar, Cláudia também é conhecida por saber dançar e cantar, como fez de forma marcante no teatro em "Carmen". RLC Comunicação e Idéias |
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