De uns tempos pra cá, o que se tem escutado muito nas rodas empresariais, é sobre a tal inclusão social, enfim o que seria isso na prática? E por que as organizações estão interessadas nisto?

Temos uma história "mercadológica-empresarial" tanto quanto distante desta realidade que hoje nos apresenta cada vez mais próxima.

E então, vamos incluir... ok! Mas quem? Como? E por quê? Depois de todas essas perguntas respondidas já temos como dar o primeiro passo em direção a inclusão, tão sonhada inclusão social.

A minha pergunta é: Quem são essas pessoas que serão "incluídas", será que elas desejam isso? Ou, será que se percebem excluídas e estão preparadas para a tal inclusão?

Evidente que acho uma a idéia ótima, porém minha preocupação fica nas pessoas que estão no grupo dos "excluídos", até o dado momento, não querendo ser generalista, ninguém havia pensado efetivamente em alguma ação para ajudar essas pessoas, e agora elas estão sendo tão procuradas que nem acreditam, ao mesmo tempo que perdidas com relação aos objetivos quem têem para elas, digo, a maioria. Daí, gostaria de deixar minha mensagem para essas pessoas que estão no processo de incluir outras pessoas, para que tenham todo o cuidado do mundo, pois é como se tivéssemos em campo minado, digo pela minha experiência profissional. Precisamos estar muito atentos para lidar com essa situação, sempre respeitando e orientando o máximo.

Acredito que o principal, seria a conscientização das pessoas interessadas, para que as próprias conseguissem uma autonomia sobre seu próprio papel cidadão, e com isso teriam o seu direito adquirido, e não imposto ou manipulado, apesar de saber que esse processo pode ser demorado e as condições pedem uma atitude, que o caminho da autonomia seria o melhor, até para que haja a percepção da exclusão.

Ana Paula S. Magalhães.
(Profissional de Psicologia)