(Crédito Fotos: Bob Wolfenson/ PLAYBOY - Clique para ver ampliações).

A partir do dia 11 de janeiro, chega às bancas de todo o país a edição de janeiro da PLAYBOY que tem como estrela a modelo Luma de Oliveira, recordista absoluta de capas da publicação com 5 edições. Os ensaios anteriores saíram em setembro de 87, março de 88, março de 90 e maio de 2001. Luma já foi Estrela do Ano, Miss PLAYBOY Internacional, Mulher da Década, Deusa da Luxúria e agora O Mito.

O cenário escolhido para a produção deste ensaio foi o suntuoso hotel The Palace, considerado o único 6 estrelas do mundo, localizado em Sun City, na África do Sul. As fotos foram realizadas em uma suíte e em áreas externas do hotel onde haviam gigantescas esculturas de animais (elefantes, leões e guepardos). A equipe viajou entre os dias 17 e 22 de novembro do ano passado e, para finalizar o trabalho, precisou de 3 dias inteiros que começavam às 7h00 da manhã, além de uma madrugada para fazer a foto no guepardo que ficava na entrada do hotel. O resultado está em 18 páginas de belas imagens mais o pôster.

A realização das fotos de Luma no elefante e no leão contaram com dose extra de adrenalina. A imagem do elefante foi clicada às pressas, num dos halls principais, sem autorização da direção do hotel. Luma, que vestia apenas um roupão, foi carregada pelos rapazes da produção para sentar na tromba do elefante. Rapidamente o fotógrafo Bob Wolfenson pediu que ela tirasse o roupão e disparou os cliques. Alguns hóspedes se aproximavam e não acreditavam no que viam. O leão ficava no telhado do hotel; assim que a equipe se instalou no local e preparou a estrela, vem a surpresa: vários macacos também invadiram o espaço. Luma ficou dura, parada ao lado do leão e morrendo de medo que eles atacassem a sua bolsa cheia de chocolates. Nada aconteceu e Bob fez a foto que abre o ensaio.

"Um olhar sobre Luma" escrito pelo caçador de beldades da PLAYBOY Jackson Bezerra, que antecede o belíssimo ensaio na revista, relembra sua trajetória e revela momentos de intimidade com a estrela em sua casa, em trechos como:

Na adolescência, morando em Friburgo, no interior do Rio, onde nasceu, Luma não entendia direito o que estava acontecendo quando sentia que os garotos tinham um pouco de medo dela. "Os mais novos se afastavam", lembra. Até que um dia um garoto mais velho, bonito, de outra turma, criou coragem. "Desde então só me interesso por caras que sabem tomar a iniciativa, os corajosos", diz. "Eu não me sentia bonita, nunca tive essa certeza na adolescência. Mas descobri logo que era desejada", diz Luma. Hoje a questão está totalmente resolvida. "Não tenho nada contra a atração física. Não é preciso esperar o amor para se relacionar com alguém."

"O primeiro beijo é assustador, a primeira transa, a expectativa, o jogo de sedução, a vida vale por essas coisas. Gosto de me preparar, pensar na sandália que vou usar, na calcinha, penso em tudo", conta. "Me interessa o caminho que ele toma para chegar a mim. Os argumentos que usa." Luma pensa até na expectativa que o outro enfrenta ao sentir a possibilidade de um relacionamento íntimo com ela. "Fico com dó da criatura, dá vontade de ligar para ajudar", brinca. "Ei, rapaz, fica tranqüilo, sou uma mulher normal."

A segurança demonstrada por Luma com certeza assusta os homens. Mas talvez seja exatamente esse um dos fatores que a transformaram em mito. Quem não se lembra do momento em que a bateria da Viradouro se ajoelhou na Sapucaí, Luma à frente, também ajoelhada, mas soberana, com a capa esvoaçante? Aconteceu em 2001, uma imagem que marcou o Carnaval carioca. "Eu acredito no reinado quando desfilo", afirma. "Me sinto rainha mesmo, como a da Inglaterra. Tão importante quanto ela. Quem desfila sem paixão apenas 'passa bonita', como se diz no Rio. Passa bonita e passa... Ninguém lembra depois."


Créditos do ensaio: Fotos: Bob Wolfenson,
Edição: Ariani Carneiro,
Produção Executiva: Claudio Gomes
Styling: Flávia Pommianosky e Davi Ramos,
Cabelo e maquiagem: Inês Barreiro.

E.R. Comunicações
Edgard Ribeiro/ Arthur Morassutti