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Os Bens Maiores

   Há momentos em que nos sentimos caminhando para o nada. Sequer vemos o horizonte, tamanha é a escuridão que nos cega. Nenhuma palavra é capaz de nos convencer, nenhum braço amigo, nenhuma ferramenta como uma lanterna ou um sinal que nos oriente; nem sabemos se estamos avançando ou retrocedendo no caminhar que busca a saída de um labirinto de pensamentos, incertezas... Então ficamos ali, numa inércia profunda, com medo de nos movimentar, de arriscar, de errar ou acertar - de vivermos. Contudo, no fundo, sabemos que precisamos reagir. Mas como?

   Nestes momentos difíceis, o que nos faz reagir são os nossos "bens maiores". Entretanto, é justamente quando não os reconhecemos ou pensamos que não os temos, e foram eles que nos trouxeram até ali, conduzindo-nos por toda a nossa vivência através de instantes mais, ou menos, felizes. Mas insistimos em procurá-los fora de nós, como se não dependesse de nós, como que querendo justificar a nossa fraqueza perante àquela dificuldade que para ser vencida, algumas vezes, pode depender apenas de uma atitude, uma decisão nossa.

   Talvez você esteja se perguntando que bens são estes, sem perceber que esta pergunta dá continuidade ao processo de somente se buscar soluções e respostas vindas de fontes exteriores, quando tudo está dentro de você. As nossas respostas estão em cada um de nós.

   Os nossos bens maiores são a nossa determinação, a nossa capacidade de sonhar, de quebrar paradigmas, retomarmos a busca de antigos objetivos ou de criarmos novos, mesmo sem saber quando - ou se - iremos alcançá-los; a nossa capacidade de amar e ter a sensação, quando a felicidade nos visita, de que o nosso coração vai explodir. Tudo isto, e até mais: o nosso imenso desejo de voltar a sermos felizes.

Gabriel Martins


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